Voltar

Câncer de Pele

O que é?

É o câncer com maior número de casos no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, no Brasil surgem cerca de 180 mil novos casos.
Resumidamente, ele ocorre quando as células da pele se multiplicam sem controle, sendo classificado como:
  • Não Melanoma – é o mais frequente, porém é menos grave e com letalidade baixa, mesmo assim, pode deixar sequelas. Os mais comuns são os Carcinomas Basocelulares (CBC) e os Carcinomas Espinocelulares (CEC). Ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol e podem se apresentar como:
    • Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram.
    • Feridas que não cicatrizam em pelo menos 4 semanas.
  • Melanoma – é o tipo menos frequente, porém, o mais agressivo, sendo o pior diagnóstico com alto índice de mortalidade se descoberto e tratado tardiamente, porém, se descoberto e tratado logo de início, as chances de cura superam 90%. Ele ocorre em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas.

Tipos de Câncer de pele

Não melanomas:
  • Carcinoma basocelular (CBC): é o mais comum e ele surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Certas manifestações do CBC podem se assemelhar a lesões não cancerígenas, como eczema ou psoríase.
  • Carcinoma espinocelular (CEC): é o segundo tipo mais comum de câncer de pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo e pescoço. O CEC é mais frequente em homens do que em mulheres. Alguns casos de CEC estão associados a feridas crônicas e cicatrizes na pele, uso de drogas antirrejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação. Normalmente, os CECs têm coloração avermelhada e se apresentam na forma de machucados ou feridas espessos e descamativos, que não cicatrizam e sangram ocasionalmente. Eles podem ter aparência similar à das verrugas.
Melanomas:
Conforme falado no início, é o tipo menos frequente, porém, o mais agressivo, sendo o pior diagnóstico com alto índice de mortalidade se descoberto e tratado tardiamente, porém, se descoberto e tratado logo de início, as chances de cura superam 90%. O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele e para ajudar a identifica-lo, utiliza-se a “regra do ABCDE”:
É importantíssimo conhecer o seu corpo e sempre ficar atento(a) a qualquer mudança ou anormalidade da sua pele. Notando qualquer mudança, procure um(a) médico(a) especializado(a) que, por meio de um exame clínico, possa diagnosticar e prescrever a opção de tratamento mais indicada.
Em estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor. Nos estágios mais avançados, a lesão é mais profunda e espessa, o que aumenta a chance de se espalhar para outros órgãos (metástase) e diminui as possibilidades de cura. Por isso, o diagnóstico precoce do melanoma é fundamental.
A hereditariedade desempenha um papel central no desenvolvimento do melanoma. Por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente. O risco aumenta quando há casos registrados em familiares de primeiro grau.

Sintomas

O câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas.
Principais sintomas
  • Uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
  • Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
  • Outros sintomas, geralmente provocados por melanomas metastáticos:
  • Nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores abominais e de cabeça.

Tratamentos

Todos os casos de câncer de pele, sem exceção, devem ser diagnosticados e tratados o quanto antes. Não se assuste, pois, existem diversas opções de tratamento e cada tipo será indicado de acordo com o tipo (não melanoma ou melanoma) e extensão do câncer de pele.
A maioria dos casos (não melanomas - CBC e CEC) podem ser tratados com procedimentos simples (Remoção do tumor com bisturi; Raspagem da lesão; Congelamento e remoção do tumor com nitrogênio líquido; Remoção do tumor com laser; etc), porém os mais complexos (melanomas), deverão ser tratados por meio de: Radioterapia; Quimioterapia; Imunoterapia; uso de Medicamentos orais e Tópicos, entre outras formas de tratamento.

Prevenção

A principal forma de prevenção é evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV. Para isso, veja alguns cuidados básicos que você pode tomar para evitar o aparecimento do câncer de pele:
  • 1) Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas;
  • 2) Não fazer bronzeamento artificial;
  • 3) Usar protetor solar diariamente (no mínimo 30 FPS);
  • 4) Reaplicar o protetor de preferência a cada 3 horas;
  • 5) Utilizar chapéu, bonés e roupas com fator de proteção;
  • 6) Manter uma boa hidratação da pele.
  • 7) Manter bebês e crianças protegidos do sol.
Caso você tenha notado qualquer alteração na sua pele e suspeite que possa ser um caso de câncer de pele, entre em contato com a Dra. Rachel Baptista e marque a sua consulta para diagnóstico preciso e definição do melhor tratamento possível.

Agende uma Consulta