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Lifting facial e Suspensões na Paralisia Facial

Na paralisia facial há uma flacidez significativa pela ausência da atividade muscular do lado paralisado. Em pacientes jovens, cuja pele tem mais resistência e por não terem sofrido o processo de envelhecimento, essa flacidez é menos notada do que em pacientes adultos e idosos.
Além do prejuízo estético da flacidez e da assimetria, há um prejuízo funcional com dificuldade na ingestão de líquidos, na fala e acúmulo de comida na bochecha flácida com a queda do canto da boca.
Na pálpebra inferior, essa flacidez pode piorar a exposição do olho, tracionando-a para baixo e consequentemente mudança na posição comparada ao lado normal.
Com o tempo o rosto apresenta dois padrões diferentes de envelhecimento, um do lado normal e outro do lado paralisado, com assimetrias mais evidentes e com piora funcional progressiva.
Nestes casos, o lifting facial é uma excelente opção para reposicionar as estruturas e melhorar tanto o aspecto estético quanto funcional da face. Esse lifting muitas vezes é reforçado com fitas de fáscia lata para um resultado mais estável com os anos.
Esse é um exemplo de que a cirurgia reparadora caminha ao lado da cirurgia estética. Agregar o conhecimento de ambas áreas é fundamental para melhores resultados.
Nos casos de Sincinesia, o padrão de envelhecimento é diferente da paralisia flácida. Nestes casos, além das alterações de contorno causadas principalmente por contraturas musculares, há uma piora dos sulcos por tração assimétrica e constante da região.
Nestes casos, há possibilidade de atenuar as diferenças com procedimentos minimamente invasivos como preenchimentos se as assimetrias forem mais sutis. Com o tempo, pode ser necessário o lifting facial para um tratamento mais expressivo nos casos com maiores assimetrias e com flacidez pelo envelhecimento.
Tanto na Paralisia quanto na Sincinesia, a técnica cirúrgica do lifting facial tem algumas diferenças comparada a cirurgia puramente estética.

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